Em um estudo epidemiológico, realizado pela Agência Internacional de Investigação em Oncologia, em Lyon, o consumo de alface já mostrou ser benéfico em casos de doenças malignas. Em 506 pacientes com câncer do pulmão não fumantes, o consumo de alface, tomate e cenoura foi associado a uma redução até 25% na incidência deste tipo de câncer (Cancer Causes Control 2000).
Princípios Ativos
Os constituintes fitoquímicos estão contidos no latucário, um sumo obtido a partir da alface e utilizado pela sua ação sedativa, relaxante e analgésica. Os mais importantes são a latucina, latucerina e a latacina. Contém ainda quercetina, com acção alérgica e anti-inflamatória; asparagina, diurética e calmante; clorofila, antioxidante; e vários oligoelementos (iodo, níquel, cobalto, cobre e manganésio).
Suas principais Propriedades
Tratamento da ansiedade, estresse e insônias.
Emoliente, auxilia no tratamento da obstipação.
Pode ser utilizado externamente na acne
Outras indicações
É uma boa fonte de cálcio para quem não consome lacticínios (contém 38 mg por 100 g de alface), sendo por isso também útil no tratamento e prevenção da osteoporose. Também pode ser utilizada como coadjuvante no tratamento de dores e alergias, principalmente quando estas exacerbam com o estresse.
Administração
Não existe uma dose diária máxima para o consumo de alface. Aconselha a comer sempre o talo, pois aí existe uma grande concentração de princípios ativos. As formas galénicas (gotas, xaropes) são normalmente produzidas a partir do latucário, razão pela qual são administradas doses mais pequenas, normalmente 2 a 4 g por dia.
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