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Chaves: Tudo sobre esse clássico da TV

da REVISTA UNIVERSO




Um garoto de 8 anos, orfão de pai e mãe, mora em uma vila cheia de pessoas humildes, e é nesta vila que Chaves apronta suas trapalhadas, tem a Dona Florinda, o Seu Madruga, o Kiko, a Chiquinha, a dona Clotilde, e o pobre coitado do senhor Barriga que sempre é recebido com uma pancada pelo Chaves, mais sempre é 'Sem querer, Querendo'. A Revista Universo viajou atrás de cada personagem do seriado mais famoso do mundo, para saber como vivem, e afinal, o que estão fazendo, e saber se realmente existi a polêmica briga entre os atores com Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", o criador do seriado Chaves, e dava vida ao Chaves.


Quem é Ramón Gómez Valdez y Castilo




Ramón Gómez Valdés y Castillo, o seu Madruga, nascido na Cidade do México, no dia 2 de setembro de 1923. Ainda hoje, o personagem Seu Madruga (Don Ramón, na versão original) é cultuada, havendo diversas páginas, blogs e comunidades no site de relacionamentos Orkut em sua homenagem. Casou-se três vezes (uma delas com a cantora Aracely Julián) e teve dez filhos.


Ramón foi um veterano no cinema, trabalhou em quase 50 filmes, nos quais destacam-se "Calabacitas tiernas" (1948), "El rey del barrio" (1949), "Soy Charro de Levita" (1949), "La marca del Zorrillo" (1950), "Fuerte, audaz y valiente" (1960) e "El capitán Mantarraya" (1969). Também trabalhou em novelas como "Lupita" (exibida no Brasil pelo SBT em 1985).







Sabe-se que Ramón Valdés tinha uma memória privilegiada. Fora do estúdio vestia-se quase igual como no seriado, pois afirmava que com os Jeans podia sentar onde quisesse sem temer sujar a roupa.(segundo declarações de seu filho Rafael Valdés).


Também tinha rituais curiosos, como fumar um cigarro antes de dormir.





Apesar de, no seriado Chaves, Seu Madruga fugir da Bruxa do 71 (Angelines Fernandez), na vida real os dois eram muito bons amigos. Tanto que, quando Ramón morreu em 1988, a atriz passou a noite ao lado do corpo chorando e dizendo "Mi Rorro". A atriz ficou tão decepcionada que começou a descuidar da saúde, e começou a envelhecer mais rapidamente.





Ramón Valdés possuía um problema mental, mas isso não afetava sua interpretação. O ator chegou a ser considerado um dos melhores do México. Chespirito conta que ele era genial, decorava os textos rapidamente e era o que menos falhava em cena. Nascido no berço de ouro do humor, o ator foi irmão de dois grandes atores humorísticos: os inesquecíveis Manuel Valdés "El Loco" e German Valdés "El Tin Tan". Valdés possuía uma amizade muito forte com Carlos Villagran (Kiko) e Angelines Fernandes (Dona Clotilde). Em 1979, Ramon abandonou o seriado de Chespirito em respeito a seu amigo Villagran, e junto a ele, foi fazer os programas de Kiko na Venezuela.


Em 9 de agosto de 1988, Ramón Gómez Valdez y Castillo veio a falecer, deixando aproximadamente dez filhos e milhões de fãs ao redor do mundo. A morte de Valdez se deve ao fumo em excesso, que ocasionou um câncer no pulmão, que se espalhou para o estômago, e veio a levar o inigualável Ramón Valdez a morte.


Angelines Fernández Abad




Ela insiste que não é Bruxa, mais não teve jeito, o apelido pegou, mais mudando de assunto, vamos falar da saudosa Angelines Fernández Abad, Nasceu em Madri, Espanha em 9 de júlio de 1922. Chegou ao México em 1947, portanto não é uma refugiada de guerra como dizem algumas fontes. Foi convidada para fazer peças de teatro e logo obteve um contrato com uma compania de teatro em Cuba voltando ao méxico em 1950 para atuar no teatro Arbeú com a obra "Un corazón con freno y marcha atrás". Foi pioneira do cinema mexicano e trabalhou nos filmes de Cantinflas e Arturo de Córdova. Porém a maioria das pessoas a conhecem do seriado Chaves onde interpretou a "Bruxa do 71" - Dona Clotilde - por mais de 23 anos. Era uma pessoa de carater forte e se especializou em papéis dramáticos, porém gostava de fazer personagens cômicos.





Angelines, em sua juventude, foi considerada uma das mulheres mais bonitas do México. Por ironia do destino, a personagem que ela veio a interpretar em Chaves, no futuro, tem como principal característica sua feiúra. Angelina teve em María Antonieta de las Nieves sua melhor amiga e também foi muito próxima de Ramón Valdez.

REPRODUÇÃO




Sua entrada no programa se deu graças a Ramón Valdés (Seu Madruga). Ela pediu a Ramón que perguntasse a Chespirito (Chaves) se não tinha nenhum papel para ela. Ramón Valdés ao falar com Chespirito, falou muito bem de Angelines e quando pensaram em formar o personagem para ela dentro do programa, pensaram em colocá-la como um tipo de namorada do Seu Madruga.


Angelines trabalhou com Chespirito até 1994, e até esta data continuou fazendo alguns filmes. Ganhou muitas medalhas por sua trajetória artística. Angelines Fernández morreu em 25 de março de 1994, aos 71 anos, vítima do fumo em excesso. Foi enterrada em “Mausoleos Del Ángel” e até hoje várias pessoas visitam seu túmulo e levam flores.


Raul "Chato" Padilla




Uma dica: ele é de Tangamandapio, quem não sabe é Santiago Tangamandapio é uma pequena cidade mexicana localizada no noroeste do estado de Michoacán, no México, o carteiro Jaiminho, ele vive evitando a fadiga. Raul "Chato" Padilla, nasceu na cidade de Monterrey, no México, em 17 de junho de 1918. Interpretou por 15 anos o personagem Jaiminho, o carteiro no seriado Chaves, além de atuar em vários papéis no Chapolin Colorado. Foi o último ator a entrar no elenco do seriado sendo também o mais velho de todos.





Raul foi casado com a atriz Lili Inclán, com quem teve dois filhos, Raúl Padilla "Chóforo" (ator) e Aurelia "Maye" Padilla (diretora de cinema). Casou-se também com outra atriz, Magdalena Guzmán, com quem teve outro filho, Rafael Padilla, também ator.


Enganam-se quem pensa que ele nunca contracenou com os intérpretes de Seu Madruga e Quico: os três atuaram juntos no filme "El Chanfle", em 1979. Raul passou também a trabalhar com Ramón na série "Chaves" em 1981. Ainda atuaria em outros filmes como "El Chanfle" (1980), "Don Raton e Don Ratero" (1983) e "Charrito" (1985).





Morreu em 3 de fevereiro de 1994 por problemas decorrentes da diabetes.


Horacio Gómez Bolaños




Horácio Bolaños, irmão de Chespirito - criador e intérprete dos personagens Chapolin e Chaves -, nasceu em 28 de julho de 1930, na Cidade do México. Era um dos três filhos de Elsa Bolaños Cacho Francisco Gómez Liñares. Sua carreira como ator iniciou-se nos seriados humorísticos de seu irmão, no início de década de 70. Seu personagem mais famoso é, sem dúvida, o atrapalhado Godinez, da série Chaves. No Chapolin, Horácio encarnou alguns personagens marcantes, como o “clone” do Polegar Vermelho nos episódios “Festa à Fantasia” e “Acapulco.





Horácio Bolaños produziu e dirigiu na sua carreira mais de onze filmes, dentre os quais muitos receberam vários prêmios no México.


Nos anos 80, o personagem se tornou mais participativo, aparecendo na vila. Com o fim da série, Horácio passou a desenvolver trabalhos com seu sobrinho, Roberto Gómez Fernández.





Horácio tinha que locomover-se apoiado a uma bengala devido a uma fratura que sofrera no fêmur. Em 21 de novembro de 1999, Horácio Gómez Bolaños morreu devido a um enfarte, o que deixou o seu irmão profundamente triste. Ao morrer, seu desejo de ser cremado foi realizado e hoje seu corpo em cinzas descansa na igreja Chestojobak, em Lomas de Chapultepec.


Carlos Villagrán




"Mamããããe", ele vive se queixando quando alguém bate nele, e sem dó nem piedade conta a sua brava mamãe, Kiko foi um sucesso no Chaves.


Nascido no México, Carlos Villagrán trabalhou como jornalista cômico nas olimpíadas de 68 com o apelido de Pirolo, o que o levou a fama. Durante uma festa na casa de seu amigo Ruben Aguirre, Villagrán interpretou um personagem cômico. Aguirre o levou a Roberto Bolaños, que o chamou para interpretar Quico. Durante os anos, o personagem ganhou fama e popularidade, o que levou Villagrán a deixar o elenco para ter sua própria série no fim de 1978. Por Bolaños já ter registrado "Quico", Villagrán rebatizou o personagem de "Kiko" em seu programa e teve que se apresentar fora do México por 20 anos, para evitar batalhas judiciais. Seu grande amigo, Ramón Valdez se juntou a ele por pouco tempo. Logo, o programa foi cancelado. Dizendo que a criação do personagem era parte sua, Villagrán entrou em batalhas judiciais com Bolaños.





Ainda na infância, é apelidado de “Quico”. No mesmo período, a pedido do pai, passa a imitar as características de seu tio Chaperas. O parente de Carlos, por sua vez, era conhecido por seu temperamento alegre e por suas bochechas grandes. Villagrán, após a adolescência, começa a se dedicar ao universo da fotografia. Foi graças a este hobbie, aliás, que ele seria contratado pelo jornal “Heraldo”, um dos mais importantes da época.


A partir de então, diversos eventos seriam cobertos por ele, de espetáculos e premiações, passando por jogos e atrações televisivas. Na televisão, seu trabalho é iniciado a partir de dois “Sketchs”. Com o sucesso obtido, é convidado para participar do elenco do seriado “El Chavo del Ocho”.





Após uma série de boatos, Carlos Villagrán, decide, enfim, deixar o seriado. Poucos meses depois, muda-se para a Venezuela, onde passa a ter um programa próprio. Ramón Valdés, seu fiel amigo, decide seguir junto na empreitada. Na atração, o eterno Seu Madruga interpretaria o personagem “Sr. Moncho”.





“O personagem Quico chamava muita atenção e o Chaves não. Isso criou inveja e egoísmo. Me tiraram do programa, aí o Seu Madruga (Ramón Valdés) saiu por solidariedade. Com isso, Chiquinha (María Antonieta de las Nieves) ficou orfã, Dona Florinda não tinha a quem bater, o Sr. Barriga não tinha a quem cobrar o aluguel e a Bruxa do 71 perdeu sua razão de viver”, conta Villagrán.


Maria Antonieta de las Nieve Gómez Rodrigez




Ela é engraçada, chora engraçado, ela é a Chiquinha, personagem de Maria Antonieta de las Nieve Gómez Rodrigez, Iniciou-se no meio artístico muito cedo, aos 6 anos. Recebeu seu primeiro prêmio quando tinha 8 anos de idade, quando fazia a novela "La Leona". Maria interpretava uma menina má. Dois anos depois, mais um prêmio: atriz dramática infantil. Começou a trabalhar ao lado de Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", quando procurava uma mulher jovem e baixa para uma comédia local. Quando Chespirito falou com Antonieta sobre a proposta, ela disse que não era atriz cômica e sim dramática, nada mais. Chespirito replicou dizendo: "Então não é uma boa atriz. Não há atores dramáticos ou cômicos. Há atores". Essas palavras fizeram Maria refletir, e aceitar a proposta.


Em 1974 quando seu personagem fazia sucesso, recebeu proposta de uma concorrente da Televisa para fazer um programa de variedades, mas este não deu certo. Em 1975 casou-se e voltou aos seriados de Chespirito, incentivada pelo então marido. Maria Antonieta chegou a protagonizar a série "Aqui está la Chilindrina" em 1995, série que foi reprisada até o final do milênio, mesmo com 17 capítulos, por longos 5 anos a produção foi sucesso por onde passou. Em 2002 depois de ter ganhado sua primeira neta, sofreu um pré-infarto e assustou seus fãs, indo parar no hospital. Em 2003 se despediu com seu circo desativando-o.





Hoje em dia, com 61 anos, ela atua em telenovelas. Foi a primeira vez em 30 anos que Maria Antonieta interpretou uma personagem além de Chiquinha. E, por fim, está em paz com Chespirito, homem com quem guerrilhou desde 1995.


Florinda Meza García




A personagem mais popular de sua carreira como atriz é a rabujenta Dona Florinda. Até onde se sabe, Florinda Meza é uma pessoa muito discreta. Florinda Meza García nasceu no dia 8 de fevereiro de 1948, na cidade do México. Em sua juventude, sua vocação artística a levou a estudar arte dramática na ANDA (Asociación Nacional de Actores). Trabalhou como atriz de comerciais para televisão e teve diversos outros trabalhos, como o de secretária para pagar seus estudos.


Sua evidente capacidade a fez integrar a exitosa equipe de Roberto Gómez Bolaños no ano de 1969. Foi ele quem a descobrio quando ela atuava em "sketches". Assim Chespirito a convidou para fazer parte do programa "Los super genios de la mesa cuadrada". Florinda Meza primeiro trabalhou para a TV TIM (Television Independiente de México), porém essa emissora se fundiu com a Televisa em 1973 e Florinda Meza se integrou junto a nova emissora com os outros atores.





Desde então se converteu na estrela feminina da série "Chespirito", realizando diversas caracterizações como Dona Florinda, Popis, Rosa a Rumorosa e etc. Aí começou a florecer seu talento literário no qual se precebe em várias adaptações de capítulos de "Chespirito" onde formalmente adquire o oficio de escritora.


Um fato bastante curioso na vida da atriz, foi o pequeno romance que ela teve com o ator Carlos Villagrán (intérprete do Quico, no Chaves). Dizem até, que, um dos motivos que mantiveram afastado por mais de 20 anos Carlos Villagrán e Bolaños, foi justamente o ciúmes de alguma dessas duas partes.


Participou, junto com Chespirito, da campanha que elegeu Vicente Fox á presidência do México.





Hoje, Florinda Meza vive no México com seu marido, Roberto Gómez Bolaño.


Edgar Vivar




Vitima das trapalhadas do Chaves, assim é o cotidiano de Seu Barriga, vivido por Edgar Vivar. Edgar, Iniciou a carreira artística em 1964 e em 1970 Roberto Gómez Bolaños o chamou para participar de seus programas.


Estudou no "Centro Universitario de Teatro" e entre as obras que participou estão: "Marcelino pan y vino" e "En Roma el amor es broma". Mais tarde participou do musical "Luis Fernanda" em um papel comico. Com este musical se apresentou em Miami, Boston e outros lugares dos Estados Unidos.





Tambem participou da telenovela "Alguna vez tendremos alas", produzida por Florinda Meza (Dona Florinda).


No inicio dos anos 90, Edgar Vivar deixou o programa "Chespirito" (Clube do Chaves) devido a problemas pulmonares, causados por um problema glandular que fazia ele ganhar muito peso. Graças ao tratamento médico contínuo, emagreceu mais de 50 quilos em um espaço de um ano.


No teatro Edgar Vivar atuou "Marcelino pan y vino" e "En Roma el amor es broma". Depois, participou da zarzuela Luisa Fernanda. Para quem não sabe, zarzuela é uma obra musical e dramática especificamente espanhola, com declamação e canto.





Edgar Vivar despediu-se dos personagens Seu Barriga e Nhonho em 2002. Em um programa realizado na TVN do Chile, em 15 de setembro de 2002, o ator conversou com o apresentador do "De Pé a Pé", Pedro Carcuro, sobre a sua decisão de abandonar os personagens. Na opinião do ator, seus personagens já cumpriram um ciclo e os anos já lhe são um peso. Durante essa entrevista, Edgar participou de um episódio recriado, com outros atores interpretando os personagens Chaves, Chiquinha, Quico, Seu Madruga e Dona Florinda.


Rubén Aguirre Fuentes




Apaixonado por Dona Florinda, é assim o Professor Girafales, vivido pelo grande Rubén Aguirre. Nasceu no bairro de Santa Anita na cidade de Saltillo, Estado de Coahuila no norte do México em 15 de junho de 1934. Casado desde 1960, Rubén é pai de sete filhos e se formou como engenheiro agronomo. Mede aproximadamente dois metros de altura e por isso tem o apelido de "Chory". Começou sua carreira como locutor de rádio e televisão. Foi desta forma que conheceu Chespirito.


O personagem, por sua vez, é apaixonado pela "velha briguenta", ops, Dona Florinda (Florinda Meza).





A trilha do casal é conhecida como “Theme of Thara” (tema de Tara). Ela, entre outras coisas, está presente no filme “E o Vento Levou” (Gone With the Wind). Entre os bordões do Professor Girafales, destaque para “Tá! Tá! Tá! Tá! Táá!” e “Quero saber por que causa, motivo, razão ou circunstância”.


O artista, desde 1975, é proprietário de um circo, o “El Circo de Professor Jirafales”. Recentemente, no ano de 2008, sua esposa seria vítima de um acidente automobilístico. Na ocasião, ela perderia uma das pernas.





Infelizmente Ruben Aguirre enfrenta demasiados problemas de saúde, atualmente está ultrapassando a faixa dos 125 kg e está pesando mais do que o senhor Barriga nos anos 70. Não, ele não é comilão, a causa, motivo, razão e circunstancia que leva o professor lingüiça a estar neste estado é que Aguirre engordou mais de 25 quilos devido ao uso de um medicamento para curar um problema que tinha na perna há alguns anos.


Roberto Gómez Bolaños "Chespirito"




Ele é famosississísissísimo, Isso-Isso-Isso, ele é o maravilhoso Roberto Gómez Bolaños, nasceu no dia 21 de fevereiro de 1929, na cidade do México. É o segundo dos três filhos de Elsa Bolaños Cacho e Francisco Gómez Liñares.


A vida de Gómez Bolaños sempre esteve ligada ao mundo dos espetáculos e a vida pública em geral, pois seu pai foi pintor e ilustrador de diversos jornais de sua época. Gómez Liñares também foi o retratista mais cotado do princípio do século XX.





A mãe de Roberto Gómez Bolaños ficou viúva aos 32 anos. Isso fez com que o pequeno Roberto perdesse um ano na escola.


Apesar da dificuldade econômica que a família passou, Gómez Bolaños foi uma criança muito feliz, segundo conta o próprio: "minha mãe era tão sensacional que nunca me dei conta que estávamos pobres. Nunca teve condição de me comprar uma bicicleta, um brinquedo moderno, porém nunca me faltou uma pelota. Fui super feliz. Ela se matou trabalhando e isso eu só me dei conta depois".


Entre 1960 e 1965, dois programas disputavam o primeiro lugar na audiência da televisão mexicana: "El Estudio de Pedro Vargas!" e o próprio "cómicos y Canciones"; ambos escritos por Chespirito.





O apelido "Chespirito" foi colocado pelo cineasta Augustín P. Delgado, que considerava Bolaños um pequeno Shakespeare. Começou a chamá-lo de "Shakespearito", diminuitivo que com o tempo se transformou em "Chespirito".


Em 1968, Roberto Gómez Bolaños firmou um contrato com a recém inaugurada emissora de televisão TIM, com a feliz oferta de usar um espaço de meia hora nos sábados a tarde. Assim nasceram séries como "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada" y "El Ciudadado Gómez". Simultaneamente, se consolidava a carreira de ator para Chespirito.


Em 1970 a emissora extendeu o tempo o tempo de transmissão para uma hora e o programa foi colocado em horário nobre. A partir daí o programa mudou o nome para "Chespirito", com vários quadros humoristícos, parecido com programas como "Zorra Total" e "A Praça é Nossa". Foi ai que surgiram quadros que depois virariam programas de sucesso, como o "Chapulin Colorado" (Chapolin) e, um anos mais tarde, o "Chavo del Ocho" (Chaves).





Em 1978 Roberto Gómez Bolaños "Chespirito" produziu, escreveu e atuou o filme "El Chanfle", batendo todos os recordes do cinema mexicano da época.


Também escreveu seis telenovelas e a comédia musical "Títere", além de seis peças de treatro, sendo a peça "11 y 12" a mais famosa, que estreou em 1992 e que é exibido até hoje chegando a marca de mais de 2900 apresentações.


Calcula-se que em 43 anos como escritor, Chespirito tenha escrito 60.000 páginas, totalizando cerca de 2.400.000 linhas e 168 milhões de letras.


Casado com a atriz Florinda Meza, mais conhecida nas dublagens em português como Dona Florinda, é pai de 6 filhos, e sofre de uma doença grave que ameaça fechar a sua traquéia e asfixiá-lo. A doença surgiu (2006) e ele passou a se tratar com medicamentos de última geração, na tentativa de vencer o sério problema.

Redação

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