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Casal gay é vitima de homofobia no Centro de Tradições Nordestinas em São Paulo

SILVANA PATALÃO
do PORTAL UNIVERSO, em SÃO PAULO, (SP)

Seguranças do Centro de Tradições Nordestinas em São Paulo estão sendo acusados de homofobia por um casal homossexual. O casal denuncia que sofreu agressões na madrugada de sábado, 11. Segundo as vitimas, policiais militares que estavam no local no momento das agressões não fizeram nada para impedir as agressões.

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A reportagem procurou a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), que informou que esta investigando o caso para apurar crimes de lesão, injúria e agressão. As vitimas foram ouvidas pela delegacia.


No corpo do publicitário Caio Irineu Tomaz da Rocha, de 24 anos, esta as marcas da violência homofóbica.

Foto: Nilton Fukuda/ Estadão Conteúdo

No corpo do publicitário Caio Irineu Tomaz da Rocha, de 24 anos, esta as marcas da violência homofóbica. Ele estava com o namorado, um homem de 34 anos. Segundo o publicitário, ele havia sido acusado de roubo de uma jaqueta de um dos agressores. Segundo o publicitário a jaqueta é dele, foi comprada nos Estados Unidos, ele conta que os seguranças já chegaram partindo para agressões físicas. O jovem conta que levou chutes e socos dos agressores.

Ele conta que foi chamado de 'veado' pelos seguranças, ele lembra que um dos agressores disse que 'veado e ladrão tem que morrer mesmo'. Desesperado, ele gritou por socorro, foi quando recebeu uma voadora de um outro segurança no rosto. Os jovens ainda foram ameaçados se caso não saíssem do local iriam receber 'balas, tiros'.

O casal acusa a Policia Militar de omissão, eles foram até uma viatura da PM que estava no local e os policiais disseram que 'não podia fazer nada'. O jovem foi para casa e foi levado ao hospital. 


A reportagem entrou em contato com o Centro de Tradições Nordestinas, que informou que esta a disposição das autoridades. Segundo o Centro de Tradições Nordestinas, se comprovadas as agressões vai punir os responsáveis. O CTN ainda disse que é contra e não compactua com violência e discriminação por etnia, gênero, ou orientação sexual. A Corregedoria da Policia Militar informou que instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta dos policiais militares que não fizeram nada para ajudar os jovens. A Corregedoria esta aguardando o reconhecimento por foto dos PMs pelas vitimas.
Redação

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